ARTIGO | Transparência para empoderar o cidadão

15 de janeiro de 2018 13:17

“Os desafios são imensos, mas a vontade de fazer e ser parte da mudança ultrapassa estes desafios”. É assim que Rosana Ribeiro, presidente do Observatório Social de Sete Lagoas, julga a importância de seu trabalho à frente deste importante mveste moto toute saison amazon baltimore ravens trikot jackson vestiti lunghi eleganti torino bass sunjun sandals haibike sduro fullseven lt 4.0 2019 giga sport adidas originals 3mc black tamaris myggia cmp bundy damske birkenstock linz sl footshopping cicás hosszúujjú gyerekpóló nike zimne boty vestiti lunghi eleganti torino amazon ceinture pour le dos nike zimne boty ovimento que começa a ganhar forma na cidade. A expectativa do Observatório Social é, antes de tudo, “contribuir para uma gestão pública transparente, da qual o cidadão seja parte integrante e atuante e não um mero espectador, indo em busca de soluções para os problemas da gestão pública”.

A transparência e o empoderamento do cidadão é importante em tempos de grande abertura de informações, no qual as revelações sobre a corrupção abalaram o Brasil, e diante de graves desigualdades econômicas que aparentam ser difíceis de serem resolvidas. O sentimento de desânimo frente a esses desafios não é incomum, especialmente porque a classe política brasileira parece fazer pouco para atender às expectativas de um país mais justo e honesto.

É neste contexto que ganham força movimentos como o Observatório Social do Brasil (OSB), que buscam observar de perto as contas públicas e contribuir para a melhoria da gestão pública. “É justamente isto que o OSB vem fazendo em várias cidades brasileiras e que agora se propõe a fazer em Sete Lagoas”, diz Rosana.

Rosana Ribeiro é exatamente um desses cidadãos que cansou de olhar e decidiu agir. Em suas palavras, ela diz que se inspirou no exemplo da Alemanha, onde morou por algumas temporadas. Voltou de lá com a convicção de que poderíamos seguir um modelo no qual a população atua diretamente no controle social. “Fui convidada a integrar um grupo que estava se mobilizando para criar um movimento similar. Ao pesquisar sobre o OSB, não tive dúvidas de que por meio dele poderíamos realizar grandes feitos em Sete Lagoas”.

Quatro frentes de trabalho 

A associação é uma iniciativa social, democrática, apartidária, formada por cidadãos comuns, e sem fins lucrativos. A seção Sete Lagoas foi lançada em agosto deste ano e, no início de dezembro, começou a operar em uma sala dentro da Associação Comercial e Industrial (ACI) da cidade. Rosana destaca que a mídia local acolheu muito bem a ideia e está dando espaço para a divulgação da ideia e dos trabalhos.

O OSB vai trabalhar em quatro frentes distintas. A primeira delas busca a qualidade na aplicação dos recursos públicos através do monitoramento de licitações, desde a publicação em edital até a entrega do produto ou serviço.

A segunda se propõe a realizar parcerias com instituições que promovam a cidadania por meio de projetos educacionais como teatro, concursos de redação, semana da cidadania e feirão do imposto.

A terceira procura capacitar pequenas e médias empresas locais para que elas possam participar de processos licitatórios, diminuindo, assim, o poder das grandes empresas e os acordos realizados junto ao poder público.

A quarta vertente do Observatório Social trabalha para aumentar a transparência da gestão pública através dos indicadores locais (IGPs) e da comparação com outros observatórios da rede e portais da transparência.

Contribuições de empresas e cidadãos 

Rosana Ribeiro ressalta que “como a associação não tem fins lucrativos e não pode receber recursos financeiros da gestão pública municipal, toda a estrutura física e operacional foi obtida através de recursos oriundos das contribuições de mantenedores e associados – pessoa física e jurídica”. A sala da ACI foi cedida, sem custos de aluguel, água, luz, IPTU e internet. A Asteca Contabilidade e Consultoria oferece auxílio nas questões contábeis.

Parcerias e convênios também foram firmados para viabilizar o Observatório Social de Sete Lagoas. O UNIFEMM, por exemplo, disponibilizará estagiários das áreas de direito e administração para acompanhar os trabalhos a serem realizados. O escritório foi montado com a ajuda de organizações e cidadãos simpatizantes da causa, que doaram móveis, computadores e outros equipamentos.

Quem quiser contribuir com o Observatório Social de Sete Lagoas poderá realizar doações financeiras com valor mínimo de R$15,00 ou trabalhar como voluntário nas diferentes áreas disponíveis. Quem tiver interesse em associar-se e ter direito a voto pode contribuir com valores entre R$30,00 e R$100,00. Já as empresas que simpatizarem com a causa podem contribuir mensalmente com R$100,00. As movimentações financeiras realizadas pelo Observatório Social ficarão disponíveis no site, assim como um relatório com os trabalhos desenvolvidos pela associação.

É importante lembrar que os interessados em participar do Observatório Social de Sete Lagoas não podem ser funcionários públicos do município ou filiados a partidos políticos.

Para mais informações acesse o site do Observatório Social de Sete Lagoas (setelagoas.osbrasil.org.br) ou envie um e-mail para o Observatório Social de Sete Lagoas (observatorio7l@gmail.com).

Via ACI Sete Lagoas

ObservatórioSocial de Curitiba

O OSB é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, disseminadora de uma metodologia padronizada para a criação e atuação de uma rede de organizações democráticas e apartidárias do terceiro setor. O Sistema OSB é formado por voluntários engajados na causa da justiça social e contribui para a melhoria da gestão pública.

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